É o amor, e não a vida, o contrário da morte. Roberto Freire Em tempos sombrios, de intolerância e preconceito, o que podemos fazer para resistir? O amor, como potência criativa, conduziu a curadoria do Feteag 2018 por caminhos de encontros, palavras e gestos, que alimentou e fortaleceu suas escolhas, levando à construção de uma grade compacta e pulsante, composta por espetáculos e residências artísticas, buscando assim integrar público e artistas em um movimento que fortaleça o amor pela vida e pela arte. Nesta edição foram realizadas as residências artísticas: “Apenas o fim do mundo”, voltada para a construção da mais nova montagem do Grupo Magiluth, contando com a participação do público que pôde acompanhar e participar dos processos de criação junto ao Grupo e conduzidos pelo diretor Luiz Fernando Marques (Lubi), e a dramaturgista Giovana Soar; "Mulheres que Carregam Homens" que faz parte de um conjunto de ações do Núcleo de Experimentações em Teatro do Oprimido – NEXTO – que desenvolve pesquisas teóricas e práticas sobre o tema, com o interesse de construir diálogos com os espectadores sobre os estereótipos de gênero e as violências advindas disso; e "Batucata", uma criação de Marcelo Evelin/demolition Inc. concebida para o Kunsten Festival des Arts, um dos principais festivais de arte performática da Europa, e que na montagem pernambucana contou com a participação de 48 performers locais. Ainda nesta edição foi realizada a ação descentralizada com a apresentação do espetáculo "Jogos na Hora da Sesta", do Teatro Experimental de Arte, em 05 (cinco) escolas da rede pública de ensino de Caruaru.
Carregando galeria...