FETEAG - FESTIVAL DE TEATRO DO AGRESTE
TEATRO EXPERIMENTAL DE ARTE
Cabeçalho 3
Foi com a perspectiva do aprendizado constante que surgiu, em 16 de julho de 1962, em Caruaru/PE, o Teatro Experimental de Arte, reunindo amigos, quase todos egressos do Teatro de Amadores de Caruaru (TAC). A proposta era modernizar o fazer teatral em sintonia com o desenvolvimento das artes cênicas no Brasil pois, até então, o teatro praticado na Cidade era quase que restrito a decorar textos, algumas marcas e a subir ao palco. Era preciso mais e, principalmente, aproveitar a sede de aprendizado da juventude naquele momento, seguindo os ares de renovação que trouxe à Cidade o Festival Universitário Nacional.
Com a colaboração do crítico, ator e pesquisador teatral caruaruense Joel Pontes, foi estabelecido o vínculo entre o Agreste e o Recife e, por meio dele professores da capital passaram a ministrar oficinas, gratuitas, para os membros do TEA. Com aulas de interpretação, teoria vocal, maquiagem e história do teatro, o grupo entrou em contato com artistas como Heleno Lopes, Clênio Wanderley, Isaac Gondim Filho e o próprio Joel Pontes. Assim, por cerca de dois anos e meio, os fundadores do TEA puderam se preparar para, em seguida, começarem, eles mesmos, a passar o conhecimento aos novos integrantes.
O ano de 1963 marca a estreia do TEA no cenário nacional com a montagem de "Um Elefante no Caos", de Millôr Fernandes, dirigido por Antônio Medeiros, também um dos fundadores do Grupo. O Teatro de Amadores de Pernambuco no Recife, grupo liderado pelo crítico Waldemar de Oliveira, passa a ser motivo de inspiração para o TEA, que mergulha na montagem de diferentes textos, quase todos nacionais, com destaque à dramaturgia pernambucana, como "A Hora Marcada" (Isaac Gondin Filho), "O Auto da Compadecida" (Aruano Suassuna), "A Incelença" (Luiz Marinho), até chegar a uma dramaturgia própria, de Argemiro Pascoal, outro fundador do TEA, com diversos textos, entre eles, "A Epopeia do beato Torquato Maria de Jesus" e "O Boi de Vitalino". Tambem encenou textos clássicos, como "Antígona" (Sófocles) e "Romeu e Julieta" (Shakespeare) . Dos maiores sucessos do grupo pode-se destacar "Morte e Vida Severina" (João Cabral de Melo Neto), sob direção do próprio Argemiro e, mais recentemente, a incursão por adaptação de clássicos da literatura mundial como "A Metamorfose" (Franz Kafka), dirigida por Fábio Pascoal, e o espetáculo "É aquilo que nunca deixou de Ser", livre adaptação de "A Morte do Pai" (Karl Over Knausgård), dirigido pela baiana Yohanna Marie. Na trajetória do TEA, ininterrupta há 60 anos, foram realizadas mais de 50 montagens.
TEA, 60 ANOS EXPERIMENTANDO VIDA, PRODUZINDO ARTE
O TEA mantém, de forma ininterrupta e gratuita, o Curso de Iniciação/interpretação Teatral, direcionado prioritariamente para jovens alunos da rede pública de ensino, coordenado por Fábio Pascoal e Arary Marrocos, e ministrado pelos ex-alunos José Carlos, Pedro Henrique, Amanda Freire, Vanderson Santos e Jackson Freire.
Pelo Curso já passaram mais de 2 mil alunos, muitos dos quais seguiram a carreira artística e outros se dedicaram à pedagogia do teatro, experiências que fortalecem os objetivos formativos do TEA.
CURSO DE INICIAÇÃO TEATRAL
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