top of page

2022

As trevas perseguem o caminho luminoso, como, por uma tragédia natural entre céu e terra, o mundo lampejasse um constante amanhecer e anoitecer.  Tudo que é luz se transforma em escuridão, e tudo que é escuridão se transforma em luz. Todos os dias desde da criação do universo, dizem os cientistas e os profetas-poetas, que o mundo é dualista. Paraiso ou liberdade? Mas, para onde fogem os vaga-lumes? Sobre qual raiar das novas auroras, se escondem os artistas?

Didi Huberman, em sua obra “Sobrevivência dos vaga-lumes” constrói respostas que corresponderiam à essas perguntas. No percurso da história da sociedade moderna, o antropocentrismo tentou solucionar alguns desastres da tragédia humana, como por exemplo, a de salvar-se da tristeza e solidão, do mundo e de si mesmo. Guerras e pandemias apresentaram ao mundo contemporâneo, mais uma vez, a fragilidade e a precariedade de tais tentativas e são cada vez mais lentos os avanços subjetivos da humanidade. Tudo ficou tecnológico. E o coração cada vez mais lúcido. Ao coração aparece o retrocesso político e ético. Vivemos a maior crise ética que o mundo contemporâneo já viu. O artista é um vaga-lume que trabalha no contra golpe. Como se de dia fosse noite, e de noite fosse dia. 

 

Iris Marcolino - Profªa Dra em Educação

CONTATOS

Rua Carlos Laet, 352

Indianópolis, Caruaru - PE

CEP 55026-145

Telefone: (81) 9 9964 2555

Email: feteag.pe@gmail.com

REDES SOCIAIS

  • Facebook
  • Twitter
  • Whatsapp
  • Instagram
  • Youtube
bottom of page